segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Pessoas IV

"Tenho um medo, um medo que não quero que me afete, um medo de deixar de gostar, de sentir, estou com medo, de fazer as pessoas infelizes, medo de magoar, tenho medo de falar e esse medo esta me afugentando novamente, estou fugindo, mas ñ quero, não dela, quero ter certeza que posso ficar aqui, com o simples que tenho, com os pequenos detalhes, o que eu devo fazer?"
A duvida lhe corroía o peito, destruía a sanidade, ele sabia que podia machuca-la, se machucar, mas a frieza o dominava a indiferença, avia algo de errado e era esterno, alguma coisa estava forçando a desistir, a não lutar pela vida, ou ele tinha medo de viver, sentir... afinal tentar e ver que tudo poderia lhe afligir novamente, sua loucura, paranóia e medos, não deixava ver o belíssimo sentimento que crescia, ele teria que superar aquilo, mas como....
Quando ela chegou ele obteve todas as respostas, seus pensamentos mudaram, ele queria estar com ela, apenas isso importava.
Ela o beijou na face e disse, "Não posso mais" e foi embora, ele apenas chorou...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Insano XI

Eu fugi, eu sei, ele não poderia me tocar,
O seu suor, seu cheiro fétido não saia do meu corpo
a saliva estava impregnada na alma, no peito, na face
seu braços me prenderam, sua força quebrou meu querer
minha mente reluta, mas o corpo não
eu perdi o fôlego, a vontade, quero viver
as lágrimas não vem a face, desespero
ninguém sequer esta ali para tentar me salvar
ele esta aqui, eu sinto, eu sei
sinto ainda o gosto do sangue na boca,
eu quero encontra-lo, não, não quero mais velo
desespero, medo, algo em mim foi mudado
pelo amor de Deus me ajude
não sinto mais, eu não sei mais nada
tenho sede, tenho muita sede

time love time love time love time love time love time love time love time love time love 

time love time love time death time love time love time love time wolf time love time love 

time love time love time love time love time love time love time love time love time love 

time love time love time love time love time love time love time love time love time 

lovetime bad time love time love time love time down time love time love time love time love 

time love time love time love time clow time love time end time love time sad time love time 

time time crazy time love time love time love time love time love time love time love time 

demonic time love time love time love time flower time love time out time lost time love time 

angelic time time love time love time love time love time love time love time love time love time love only time red time love time love time love time clock time fight time love time 

dark time love time love time love time evil time love time love time love time love time 

love time love time love time love time looser time love time love time love hate love
hate 

time

palavras... sim, só palavras, falar é facil, viver...beloved time!!!present day present time

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Time VI

Foi um belo dia, sim, um belo dia, toda familia se reunia na mesa de jantar, as crianças corriam pela sala, e ninguém implicava com a brincadeira, todos riam.
Meu Pai, depois do jantar, ficava ali sentado na sua poltrona na sala, acendia seu cachimbo, as crianças ficavam envolta dele, esperando algo, como se do nada uma mágica fosse surgir, ele simplesmente soltava fumaça em forma de rosquinha, o brilho nos olhos das crianças era como se estivessem vendo um filme de ação.
Minha Mãe adorava ficar na varanda com as mulheres da casa, conversando sobre tudo que aconteceu nas reuniões das senhoras.
Todos os finais de semana, casa cheia, nossa familia nunca deixara um passar ate aquele dia, naquela noite o anjo da morte resolveu visitar nossa familia, meu avô simplesmente fora dormir, sem reclamar, sem falar nada, simplesmente foi para seu quarto, deitou na cama, fechou seus olhos, foi a ultima vez que todos iriam em seu aniversário, seria a ultima vez que o Papai Noel traria presentes, a ultima vez que teria pesca nos Domingos de manha, a ultima vez que falaria sobre meu trabalho com alguém que realmente gostava do que eu fazia.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Contos III

O Garoto na torre veio a tona, simplesmente subiu ao topo, enquanto todos os Ceifadores se calaram, uma historia, um Conto que não foi contado, O garoto na torre veio a tona, ele quis ver além, enxergar além dos morros, montes, montanhas, além do reino, ver as estrelas, as luzes, prédios, cidades, as pessoas reunidas, unidas, desunidas, e quis.
Os Ceifadores não gralharam, simplesmente olharam, eles não sabiam o que aquele garoto sentia, ele nunca falara de si, sabiam que gostava dos contos, sabiam que conhecia os contos, mas quem era no real O garoto na Torre Sombria?
Apenas um dos seres que ali estava conhecia o que o impulsionava, o que ele queria, apenas a lua que ali estava em sua visita, sabia e falava para aqueles que não ouviam, a reposta que ninguém ouvia...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Harlot III

Aquele soneto era sublime,
era a pura composição das palavras
As palavras eram o ato, e o ato o desejo
Ela sabia que era o ênfase da conquista
Desejou cada minuto ate aquele momento
Sabia o que fazer mas tinha medo de erra
Ele já entrara no calor do desejo
Ele já perdera os sentidos
Ela deveria manter o controle
Semi nú ele já a esperava
ela já mostrava os mais belos detalhes do seu corpo
Euforia em formas de beijos
O suor simplesmente existia pelo calor dos corpos
Ela se levanta pegas suas coisas e vestia-se
Seus Lábios com gosto do desejo apenas sussurra
"não posso, não agora"
e se vira para porta, deixando uma fera as suas costas
um sorriso se mostra no canto de seus lábios

STRANGELOVE - Depeche Mode

Estranho amor, estranhas euforias e estranhas depressões
Estranho amor, assim se comporta o meu amor
Estranho amor, você vai dar ele para mim?
Você vai suportar a dor que darei à você?
Uma vez após a outra, você vai me devolver a mesma dor?

Vai haver momentos em que meus crimes
Parecerão quase imperdoáveis
Me rendo aos pecados
Porque é preciso tornar esta vida tolerável

Mas quando você achar que já tive o bastante
Do seu mar de amor
Vai me ver encarar mais que um rio transbordando
Sim, e vou fazer isso tudo valer à pena
Farei seu coração sorrir

Vai haver dias em que sairei sem rumo pelas ruas
Posso parecer constantemente fora de alcance
Me rendo aos pecados
Porque gosto de colocar na prática a minha pregação

Não estou dizendo que vai ser tudo do jeito que quero
Estou sempre cheio de vontade de aprender quando
Você tem algo a me ensinar
E eu farei tudo isso valer à pena, farei seu coração sorrir
A dor, você vai me devolver?
Vou dizer outra vez: a dor...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Contos II

Apenas o silencio, fechado no alto da torre novamente, o medo agora se faz grande, hoje um medo diferente, um medo por assumir meus sentimentos, abraça-los e cativa-los de uma maneira gloriosa, a poucos séculos da minha existência simplesmente fugia das sua sensações  por medo de sofrer novamente, agora simplesmente quis ter e padeço por não ter e não poder ter a quem sinto, apenas pequenos detalhes serão privados, mas esses detalhes são como o ar a mim respirado para viver.... Per ardua surgo
Agora a criança se fecha mas uma vez ao topo da torre para ouvir historias dos Ceifadores