ao som de:
Uma torre negra em sombra de dor e sofrimento, onde cada canto se esconde um segredo, entre medos, fraquezas, solidão, lagrimas, desespero, tristezas, dor, humilhação e ódio, no seu topo dorme, ou finge durmir, uma criança que encotra na imaginação o caminho de fuga desta realida que é a unica que lhe permitem viver... ou nem isso...
quarta-feira, 19 de março de 2008
Contos
ao som de:
sábado, 8 de março de 2008
XIII
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
Olavo Bilac
Insano
Agua que invade cantos que nem o homem pensaria sobre seu caminho.
Gotas de agua observando seu trajecto para o fim ta queda, pessoas observando...
onde deixei meu sapatos, agora nada mais importa..
queria ser mais uma gota que descia das nuvem e ser aquela que tocaria sua face,
Adeus, apenas uma palavra, poucos intende,
alguns nem sabem, alguns... Foda-se
quarta-feira, 5 de março de 2008
Time II
terça-feira, 4 de março de 2008
Um vento gélido vindo do norte pairou sobre o velho carvalho, que procurava entre as sombras da torre negra uma saída para a luz, o carvalho tinha aproximadamente 500 anos, e suas raízes conheciam mais historia que a biblioteca de Alexandria, seus galhos ainda forte cuidavam das companheiras e de seus ninhos, e de vez em quando parava para ouvir os cânticos, lamentos e contos da criança que morava no topo daquela antiga torre...