quinta-feira, 26 de junho de 2014

Por um favor

Não adianta, os suspiros são ao vento, sinto como cada parte do corpo perde-se uma parte da vida, um peso a mais se acumula, das pontas dos dedos, a mão treme pela fraqueza, a tenção se transforma em dor, lagrimas relutam para sair, estar morto mais ainda vivendo, sinto os ossos frágeis, algo que vem de dentro, a tremedeira sem mover uma parte do corpo, a alma se desfaz, estou quebrado em pedaços minúsculos, a vida doada, desperdiçada, escravo dos meus pensamentos, da minha vida, da minha morte.
A dor, quanto tempo não sinto o sol, ele esta lá, a quanto tempo não deixo ele me ver?
As escritas em pedaços de papeis, aproveitei um momento e deixei que levassem com o vento,ele sabia, aquele outro eu que um dia tinha mais força, agora ele esta sentado, sorrisos.
Vejo agora, são filhos, o sofrimento não são apenas deles, as mentiras contadas, o que se quebrou dentro de mim?
Já fui um senhor da guerra, já fui um percursor da paz, já fui um homem, garoto.
As mascaras viraram paredes, o campo agora é noite, meus olhos estão se fechando.
Agora sinto o vento, já poderia ser um Deus, poderia ser estrelas, posso ser apenas a terra, serei o vazio, ele consome.
Qual é a questão agora? Não me importo mais com respostas, seria mais uma vez a entropia?
Agora espere em pé pois estou deitado a terra, agora lembre quanto fui bom, esqueça minhas maldades que foram muitas, essa é a unica forma de possuir o perdão, esqueça!
Não, não vá por mim, não derrube as flores, não dessa a terra nas suas mãos, feche a tampa e não me culpe.


segunda-feira, 17 de março de 2014

Estertor

Posso ouvir as gotas de chuva, posso ouvir o vento e as trovoadas lá fora, o tremor dos raios na atmosfera negra da noite, tudo abafa forte o meu grito silencioso, ser o eu é tão errado que faz tão atenuo ser outro, vejo outro que não estão lá me observando, sinto seus olhos dilacerando meus alicerces, minha escora derrete como lama, pútrido, agora sou refletido na negra noite, meditado, pesado a esse nefasto fato fasto, visto ou outros fasto.... abandona-me, largue-me em desalento, fuja ao seu réu que agora só se faz de mim escasso em tormenta que me defronto, não sou mais que um gáudio de prazeres pravo... Eis que fecho meus olhos a essa turbulenta noite... vede mais uma prantina da alma que afoga-se

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Fenix alva

Encolho meu corpo ao canto da existência, inclino a cabeça ao meu peito para minha mente poder ouvir o coração batendo, cansaço encobre meus pensamentos, agora vejo o fim, o fogo albino consome, frio, gélido, sei que das ultimas gotas um amanhã renasce, sei que tudo pode mudar mais para mim é o final do capitulo, agora vejo e sinto as sombras da noite abraçar minha essência, o tempo e um velho amigo curandeiro apenas deixe ele concluir o seu trabalho, aceite e viva o amanhã apenas quando for o hoje e o ontem como lição para preparar o amanhã, posso não bater minhas assas agora mais sei que já voei contra o vento da incertezas e da vivencia e encolho meu corpo ao canto da existência...

sábado, 7 de dezembro de 2013

Grilhões



Fadado a falha, agir ao erro, caminhar no caminho escuro, as palavras são do imaginativo, o meu peopio eu me vira a face, silencio é o som que abafa meu grito interno, mais quero almenos me ouvir sofrer, gritar, chorar ou rir, o destino me arranca esse tempo, me encolho na torre esperando mais uns segundos de liberdade para ser levado novamente a dor, arrastado como um prisioneiro de um destino cruel que ñ posso compartilhar nem o sim dos ventos, os corvos são os únicos sabem...