segunda-feira, 17 de março de 2014

Estertor

Posso ouvir as gotas de chuva, posso ouvir o vento e as trovoadas lá fora, o tremor dos raios na atmosfera negra da noite, tudo abafa forte o meu grito silencioso, ser o eu é tão errado que faz tão atenuo ser outro, vejo outro que não estão lá me observando, sinto seus olhos dilacerando meus alicerces, minha escora derrete como lama, pútrido, agora sou refletido na negra noite, meditado, pesado a esse nefasto fato fasto, visto ou outros fasto.... abandona-me, largue-me em desalento, fuja ao seu réu que agora só se faz de mim escasso em tormenta que me defronto, não sou mais que um gáudio de prazeres pravo... Eis que fecho meus olhos a essa turbulenta noite... vede mais uma prantina da alma que afoga-se