quinta-feira, 31 de julho de 2008


Dessintonizado, estática, ruídos do que poderia-se dizer gritos das almas. Nas ruas, gemidos de dor, apenas seus olhos pequeninos, olhos negros, mais uma lágrima misturada as gotas de chuva.
Fantasmas que cruzam entre o tempo, o real, a saudade do que eles nem amenos sabem que perderam, mas vagam por isso, mais um fim duvidoso.
Volte, veja o sol delicado sobre a margem de um antigo Horizonte, frenético na calmaria do fim do dia. Perdido em palavras que se misturam com o fogo da alma, ( fogo-fátuo, ignis fatuus )destruindo sentimentos perdidos por aquilo que não tivemos e nem pensaríamos em ter.