quarta-feira, 28 de maio de 2008

Os Grandes Portões



E eram eles de um dorado metal que reluzian com a passagen da lua, a cada detalhe se via a espreção do seu criador cantando uma melodia de criação, dor, vida e tristeza ate aqui chegarem, demonios e anjos se surpreendiam avisão desta entrada, mais alem era um misterio onde conheciam apenas aqueles com destino aos Gardens of the Souls.


Entre imensas arvores de tonalidades douradas de um outono na primavera, abraçada pelo amor das verdejantes gramas, uma trilha, construida entre aqueles vividos tapetes da natureza, levando quem sabe onde trazendo quem sabe donde, mas covidativo pra um lugar de paz, mais afrente entre os campos de belos beijos brancos, uma dança misteriosa se forma entre o vento com os beijos, a grama e o luar, quando mais um pouco adentro e vejo estrelas ao dançar, pequenas luzes não maiores que um punho vem me visitar, risos de crianças, e percebo realmente uma musica a tocar....

sábado, 17 de maio de 2008


Como a Vovó já dizia
Queria eu poder restaurar todos esses parâmetros, hora que se foi uma vez um legado de diversão e caus, muitos que não viveram a praça, reclamam, falam a praça de novo, mas não sabe o que foi de verdade Praça do Burgo, muitos chiam da "galerinha do mal" ( termo usado por mim e zuado por todos na época) falam que só tem loucos e estranhos, mas afinal quem pode definir o que é normal ( e se queríamos ser normal), eu sei que todos eram felizes, se divertiam tinham seus pensamentos e Brizas, filo de bar? pode ate ser mas agente se espreçava e jogava ao leu nossas ideias melhor do que acontece nas patotas de hoje, nem para ser um reflexo distorcido do ontem, tem gente q vem reclamar que agente ia pra madame, kazebre, abutres, e dai? Garanto que são lugares q marcam nossas historias, desculpa se vc's não tem uma, hoje fiko quieto no meu kanto brizo e deicho falar, me defender explicar pra quem nem sabe o que foi uma verdadera Patota do Burgo ( como assim nomeo o Ernane), só queria perguntar, meu passado incomoda? ou é o meu geito de não revelar o que penso de verdade do meu incerto futuro?eu realmente olho pra traz direto pq foi lá que aprendi a viver!!!!

Vovó Já Dizia

Raul Seixas

Composição: RAUL SEIXAS


Quem não tem colírio, usa óculos escuros (2x)

Quem não tem colírio, usa óculos escuros

essa luz tá muito forte tenho medo de cegar

Quem não tem colírio, usa óculos escuros

os meus olhos tão manchados com teus raios de luar

Quem não tem colírio, usa óculos escuros

eu deixei a vela acesa para a bruxa não voltar

Quem não tem colírio, usa óculos escuros

acendi a luz do dia para a noite não chiar

Quem não tem colírio, usa óculos escuros

quem não tem papel dá o recado pelo muro

Quem não tem presente se conforma com o futuro [refrão]

Quem não tem colírio, usa óculos escuros

já bebi daquela água quero agora vomitar

Quem não tem colírio, usa óculos escuros

uma vez a gente aceita, duas tem que reclamar

Quem não tem colírio, usa óculos escuros

a serpente está na terra o programa está no ar

Quem não tem colírio, usa óculos escuros

vim de longe de outra terra pra morder teu calcanhar[refrão]

Quem não tem colírio, usa óculos escuros

essa noite eu tive um sonho, eu queria me matar

Quem não tem colírio, usa óculos escuros

tudo tá na mesma coisa, cada coisa em seu lugar

Quem não tem colírio, usa óculos escuros

com dois galos a galinha não tem tempo de chocar

Quem não tem colírio, usa óculos escuros

tanto pé na nossa frente que não sabe como andar

[refrão]

sábado, 3 de maio de 2008

Reino vizinho


Em um reino não muito ou ate muito distante do meu, existe um campo aberto de verdejantes gramas e flores belas, de grandes tonalidades e cheiros, mas para frente um morro, como se foce o indicador de um gigante apontando o leste, tem um salgueiro de anos longos e galhos fortes, ali progeta a sua sombra no terno campo e nessa sombra esta agora uma jovem princesa, de traços finos, de choro longo, e emborrada torce o dorso, se acolhendo aos pés do salgueiro


o caminho para esse reino....

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Insano III



Calafrios, olhares na fila para o atendimento hospitalar, afinal todos aqui são monstros escondidos em peles frágeis, eu vi os olhas da criança olhando para mãe, eles pediam sangue para acalmar o ódio, senhores e senhoras fingindo viver uma vida perfeita mas ela não vê a hora que ele morra, ela só quer mais tempo livre para ela, e aquele ali no canto com a fala mansa falando de deus e diabo, tentando convencer a garota de olhos verdes a ir com ele para o templo de adoração, onde o culto seria seu corpo, veja são todos monstros agonizantes em seus próprios desejos mas sei quem é o maior é esse, esse que agora se mostra na tela e fala de....


minha mente se aquieta, choque, minha mente mais uma vez e calada para que a verdade seja revelada por eles, não deles.