quarta-feira, 2 de abril de 2008

A queda II



Sussuros noturnos, ainda tenho meus sentidos celestes, escuto o som da vida e da morte contornando as esquinas, ainda sinto o aroma da noite, queria apenas nesse momento achar o caminha para teus braços, encontrar a face que me salvou da guerra, que me fez sentir, algo ate agora a mim proibido, sanidade.


poder sentir lágrimas verdadeiras, retribuir afetos, ser livre, mas no final das contas acabei preso, um corpo mortal, mente humana, sem poder ver a beleza da vida, o simples.

3 comentários:

Juliana disse...

eu tenho um pouco de medo das coisas que voce escreve... elas me dao arrepios

Renata Silva disse...

cuidado pra nao se prender dentro de vc e nao conseguir depois se libertar...
a vida é bandida


beijos





http://devaneiosinsanidade.blogspot.com/

O Vazio do Nada disse...

Antes da Queda ou em qualquer lugar da ascenssão, do sublime!!! A inconformidade, o descaso o derrespeito a cegueira. Tudo vemos dentro do nosso (des)conforto, porque não conseguimos apreciar o que é caso usual, dos nossos lamentos surgem novos seres que tomam para si como se sempre fossem deles nosso semblante, então, para sempre condenados estamos a viver como anjos decaídos procurando a causa e o motivo para nossa queda e nos perguntando ainda existem anjos ao redor dos tronos no reduto sobre as nuvens (canalha, se sentindo inspirado)